15 de set. de 2009

FAROFA DE VÊNUS.



“Quando efa febre pafá...”

Uma das frases que me chamou atenção no Jornal Nocional de hoje (15/09/2009), junto à notícia de que a mulher do primeiro ministro japonês foi abduzida por Et´s e que sua alma foi levada para Vênus enquanto seu corpo dormia, ao chegar, observou que o planeta era verde; além disso diz ter conhecido Tom Cruise em uma outra encarnação, quando ele fora japonês.
Miyuki Hatoyama de 62 anos, conseguiu roubar a cena em meio a notícias que não lembro de que se tratavam precisamente, mas que eram sobre nosso governo, esporte e afins.
Realmente esta japinha vive em um "mundo" onde muitos gostaríamos de viver, perante o fato de termos um presidente que jamais poderá comer farofa em público. Hehehehehehehhehe e esta tudo resolvido.

Felipe Campal

13 de set. de 2009

FOI-SE O TEMPO.



“Envelhece pior, quem pensa e se preocupa mais com o assunto”.

Por que motivo a maioria dos seres se preocupa em quebrar a ordem natural das coisas, ou pior ser a própria aberração da naturalidade humana?
Uma onda inexplicável paira diante da sociedade mais “abençoada”, mas não mais culta: A preocupação incessante com o passar dos anos. O fato de que devemos retroceder cronologicamente em nossa forma exterior, aliena e camufla o verdadeiro motivo pelo qual os anos passam. Não percebemos o mundo de forma verdadeira e plena, quando necessitamos a todo tempo um “espelho, espelho meu...”, doamos todos os minutos a nosso próprio ego, sem ao menos saber o efeito que isso pode causar ao fim das contas.
A verdade é que não sei o porquê dos anos passarem, mas com certeza, com o corpo velho e a alma lúcida, gozarei de nunca ter tido esta preocupação, pois me interessa mais o que vejo dentro do espelho.
Que sejam bonitos os que assim nasceram, e que a feiura seja apenas um argumento de vendas!

Felipe Campal

10 de set. de 2009

É ISSO E.



Que dificuldade em tirar algo desta cartola, enquanto o corpo pesa mais que nossa consciência em dia confuso e decisivo.
Que desanimo, nos trás a imunidade baixa de nossas pálpebras quase fechadas, parecendo as bochechas de um velho buldogue.
Que nostalgia escutar um tango eletrônico para animar a neblina da alma, a beira de uma lareira artificial.
Que ansiedade, é esperar a beira da indecisão de não saber o que vai acontecer, mas com a certeza de que como esta não vai ficar.
Que bobagem é dizer, que tudo começa no inicio, que o meio é sempre a parte menos vista enquanto o fim é o que mais interessa.

Felipe Campal

2 de set. de 2009

BALANÇA DOS ANOS.


Estranho estar na fila do Buffet com fome reclamando em silêncio de um senhor que demora a se servir pela indecisão de seus anos. Parei um instante meu olhar em suas enrugadas mãos e reparei que tremiam muito como se estivesse tendo um ataque cardíaco ou qualquer coisa do gênero, frio não era, em agosto não faz frio. Mas em alguns segundos percebi que ele não só tremia, mas sim via o mundo pelo balançar de sua doença.
Almocei, e não conseguia parar de olhar para o senhor, daria para almoçar quatro vezes enquanto ele terminava a salada. Fiquei ali tentando entender se seus sentidos ainda funcionavam perfeitamente, principalmente sua visão, de que forma o mundo esta se apresentando, que sensações sente este senhor. Percebendo minha indiscrição, continuou a comer, apenas comeu e eu continuo a pensar uma forma de como manter o controle, não podendo ter controle do que esta descontrolado.

Felipe Campal