10 de set. de 2009

É ISSO E.



Que dificuldade em tirar algo desta cartola, enquanto o corpo pesa mais que nossa consciência em dia confuso e decisivo.
Que desanimo, nos trás a imunidade baixa de nossas pálpebras quase fechadas, parecendo as bochechas de um velho buldogue.
Que nostalgia escutar um tango eletrônico para animar a neblina da alma, a beira de uma lareira artificial.
Que ansiedade, é esperar a beira da indecisão de não saber o que vai acontecer, mas com a certeza de que como esta não vai ficar.
Que bobagem é dizer, que tudo começa no inicio, que o meio é sempre a parte menos vista enquanto o fim é o que mais interessa.

Felipe Campal

2 comentários:

Ana Paula R.Amaral disse...

Que loucura!!!
Mto bom, muito bom!

Tiago Meireles disse...

Tchê, a dialética da vida tem início, meio e quando acreditamos chegar ao fim, existe apenas uma renovação. Essa é a lei geral dos movimentos.

Grande abraço, pensador.